As lesões no esporte são acontecimentos considerados comuns. De fato, todo mundo já assistiu a uma partida de futebol em que o jogador saiu de campo após sofrer uma falta mais dura e com bastante dor. Por isso, é importante entender como a Medicina Esportiva evoluiu neste aspecto e como a ajuda da tecnologia consegue diagnosticar cada vez mais rápido, obtendo um tratamento eficiente.
Isso interfere também na possibilidade de evitar novas lesões em uma rotina de cuidados completa. A seguir, você confere informações sobre as lesões no esporte, principais causas, as mais comuns e maneiras de evitar este problema na Medicina Esportiva. Tudo isso com depoimentos doutor João Paulo, médico ortopedista e participação do ex-jogador da Seleção Brasileira, o Careca.
Quais são as principais causas de lesões no esporte?
A rotina de atletas de alto rendimento os deixa suscetíveis a sofrer lesões impactantes. Um bom exemplo é a entorse que no caso do futebol que exige muito dos jogadores, o médico utiliza o ultrassom em sua prática clínica , além de contar com diversas ferramentas biotecnológicas que ajudam a acelerar a recuperação.
No caso da entorse e outras lesões ao redor das articulações, o ultrassom permite ainda no campo chegar ao diagnóstico e encontrar o melhor tipo de tratamento precocemente. Tudo isso de forma indolor, sem radiação e com a informação confiante se o jogador deve continuar em campo ou não.
Quais são as 5 lesões mais comuns no esporte?
Por conta da recorrência de lesões e traumas tanto em atletas profissionais quanto em amadores, existem algumas lesões que são mais comuns. Entre elas, estão as lesões musculares, traumáticas pelas próprias pancadas e faltas que os jogadores de esportes coletivos, como o futebol, muitas vezes sofrem.
O diagnóstico rápido em todas as situações é indispensável para que um atleta não tente forçar o seu limite e permaneça na atividade, mesmo sentindo um incômodo significativo que pode levar a quadros ainda mais graves. Confira as principais!
1. Entorse
Ocorre um estiramento ou uma lesão parcial ou total de um ligamento. De acordo com o médico esportivo, os ligamentos são estruturas fibrosas que conectam os ossos nas articulações.
2. Contusões
São escoriações ocasionadas, na maioria das vezes, por pancadas. O grau pode variar conforme o impacto sofrido em diferentes níveis — leve, moderado ou grave. Esse tipo de lesão é bem frequente em esportes de bastante contato físico, como o
3. Ruptura de tensão ou ligamento
Costuma ocorrer por conta da falta de fortalecimento muscular e alongamento adequado antes da atividade física. Muito comum em joelhos, representa um verdadeiro drama para atletas profissionais, porque o processo de recuperação tende a ser demorado.
4. Distensão muscular
Acontece a ruptura das fibras musculares do tecido fibroso. As maiores causas são estresse muscular ou grande esforço. Chamada também de estiramento muscular, aparece com frequência em jogadores de futebol, de basquete e no atletismo.
5. Fratura
Pode acontecer em fortes atritos durante as partidas ou até mesmo em situações de treino, quando não existe a orientação correta. Entre os atletas, a maior incidência é de fraturas traumáticas, sendo a maior causa a aplicação de força maior do que o osso atingido suporta. Além disso, a fratura pode acontecer no mesmo local da pancada, ou em decorrência de outra situação, como quando apoiamos a mão no chão ao cair.
Como equipamentos de prevenção e acompanhamento podem reduzir a ocorrência de lesões no esporte?
A possibilidade de visualizar o que aconteceu com os atletas na beira do campo é muito útil na hora de tomar decisões complexas. Na prática, o médico responsável precisa definir se a lesão deve ser tratada imediatamente. Assim, o jogador deve ser encaminhado para mais exames e até mesmo para cirurgia — ou, se não é nada grave, ele é autorizado a retornar ao campo.
Algumas lesões também podem acontecer por conta de outras anteriores no mesmo local. Isso torna a região atingida mais suscetível aos traumas com força maior. O doutor João Paulo explica sobre a recorrência desse tipo lesão:
“O Neymar tem uma característica de durante a carreira sofrer diversas lesões no tornozelo e, infelizmente, teve esse trauma de maior energia que gerou uma lesão moderadamente grave, que poderia o ter tirado da Copa do Mundo”.
Tanto dentro de campo quanto em hospitais, a avaliação por meio de imagem oferece cada vez mais qualidade diante da alta tecnologia aplicada. Isso permite fazer diagnósticos cada vez mais acurados, o que facilita bastante a aplicação dos tratamentos corretos com a maior precocidade possível.
Recuperação rápida
O ex-jogador da Seleção Brasileira, Antônio Filho — o Careca —, comparou a evolução dos equipamentos de imagem que revolucionaram a forma como os médicos do esporte trabalham. Para ele, antigamente, os profissionais iam muito “no olho”, se o tornozelo estava inchado, colocavam gelo e mantinham por 72 horas, até um pouco mais.
“Hoje, não, estou vendo o que aconteceu no próprio Mundial no Catar com alguns atletas nossos, e a recuperação foi rapidíssima e eficiente. Antes, a gente tinha equipamento, mas não tão precisos como agora”, comenta.
Como a Fujifilm apoia a Medicina Esportiva?
A Fujifilm trouxe ao mercado inovações tecnológicas importantes para que os pacientes tenham sempre uma experiência rápida, de confiança e segura no diagnóstico de lesões. Como parte importante do portfólio da Fujifilm Healthcare, os aparelhos de ultrassom portáteis se destacam por conta do alto desempenho e da praticidade agregada ao dia a dia dos profissionais de saúde.
A linha de produtos conta com o SonoSite SII, um equipamento de diagnóstico rápido com tela intuitiva e bastante sensível ao toque. Existe também o SonoSite Edge II, altamente durável e que traz diagnóstico rápido por imagem em casos de emergência.
Vale destacar também o SonoSite M-Turbo. Este dispositivo portátil de alta resolução pode ser usado em uma ampla variedade de exames. Tudo isso com adaptações aos espaços disponíveis e às condições de cada paciente.
As lesões no esporte acontecem, e o cuidado diferenciado com o uso de aparelhos de alta tecnologia e portáteis faz a diferença não só na hora de ter diagnósticos mais rápidos e precisos, como também na confiança que o profissional tem ao tomar decisões importantes, como se o atleta pode continuar atuando em uma competição ou não.
Gostou das informações do artigo? Agora, saiba mais sobre as especialidades do ultrassom para a Medicina do Esporte.