Anualmente, há campanhas voltadas para o público feminino que abordam, entre muitas coisas, a saúde da mulher. Três bons exemplos disso são o Março Lilás, que aborda a prevenção ao câncer de colo uterino, o Maio Furta-Cor, que debate a saúde mental na maternidade, e o Outubro Rosa, que promove a prevenção ao câncer de mama.
Nesse contexto, é possível perguntar: você tem dado a atenção necessária ao seu corpo e mente?
Se a resposta foi “não”, então leia este post até o fim. Aqui, vamos falar sobre a importância da saúde da mulher, além de mostrar os 4 principais cuidados em torno dela. Acompanhe!
Qual é a importância de cuidar da saúde feminina?
Os motivos para cuidar da saúde feminina são diversos. A começar por aumentar o seu bem-estar físico e psicológico, reduzindo as chances de você adoecer e de ter comprometimentos na qualidade de vida, na autoestima, nos relacionamentos interpessoais, nos estudos, no trabalho etc.
Esse processo também tem um importante papel de identificação precoce de distúrbios orgânicos e de desenvolvimento de câncer. Ainda, contribui para que você possa tratar esses problemas com antecedência de forma efetiva e, sempre que possível, evitando a recidiva deles e as possíveis sequelas que eles causam a longo prazo.
Outro ponto importante para o cuidado com a saúde da mulher é assegurar que não haja desregulações que afetem o desenvolvimento do corpo durante a juventude e o envelhecimento. Em especial, quanto aos períodos que marcam o início da menstruação e da menopausa — que são muito significativos para as mulheres.
Além disso, ainda há a relação entre saúde e a capacidade de engravidar. Afinal, é importante que você possa escolher se quer ser mãe — e tenha essa possibilidade do ponto de vista reprodutivo.
Desse modo, caso a maternidade seja algo do seu interesse, você terá como concretizar esse objetivo sem dificuldades ou complicações que possam colocar em risco a sua vida. Para tanto, é fundamental ter acompanhamento médico.
O que não pode faltar
Confira 4 ações que não podem faltar na sua lista de cuidados pessoais!
1. Consulte-se regularmente com o seu médico
É muito importante que você se consulte, pelo menos, uma vez por ano com um ginecologista. De preferência, que seja o médico ou médica que já lhe acompanha ao longo do tempo.
Isso é útil não só para aumentar a sua segurança, privacidade e confiança na conduta do profissional, mas também para que ele ou ela possa personalizar o seu atendimento por já ter familiaridade com as suas necessidades e o seu histórico de saúde.
Vale pontuar que é comum que o ginecologista também lhe encaminhe para outros profissionais, como mastologista e endocrinologista. Isso vai auxiliar no seu acompanhamento médico e garantir um cuidado muito mais amplo com o seu bem-estar.
2. Faça periodicamente exames de detecção de ISTs
Quem já tem a vida sexual ativa deve, regularmente, fazer exames para averiguar possíveis infecções sexualmente transmissíveis, as chamadas ISTs. É o caso dos testes rápidos e daqueles de sangue colhidos em laboratório. Isso é importante para a identificação precoce e o tratamento adequado, principalmente considerando que muitas delas podem ocorrer sem manifestar sintomas.
3. Atente-se à higiene íntima
Siga sempre as orientações do seu ginecologista, especialmente quanto às recomendações de produtos que podem ser utilizados na higiene íntima, seja em casa ou em um spa day. Isso é importante para evitar não só reações alérgicas, mas também o desenvolvimento de problemas de saúde.
4. Faça acompanhamento com outros profissionais de saúde
Além dos cuidados com a saúde da mulher junto a um médico, você pode (e deve) fazer acompanhamento com outros profissionais da área da saúde. É o caso do nutricionista, psicólogo e educador físico. Isso é importante porque a saúde vai muito além da questão orgânica, envolvendo alimentação, atividade física, equilíbrio emocional etc.
Portanto, se você quer ter mais bem-estar corporal e mental, não deve negligenciar nada disso.
Qual é a idade para começar a fazer exames?
Um erro muito comum é associar a ideia de que a saúde da mulher é direcionada ou mesmo exclusiva para mulheres adultas. O que não é verdade, viu? Ela começa muito antes, a partir do momento em que a adolescente entra na puberdade, o que acontece, geralmente, por volta dos 12 aos 14 anos.
A partir daí, as consultas devem se tornar anuais, como já falado. Ainda, não deve ser assim só na juventude, mas também nas demais fases: vida adulta e velhice. Mas “quanto aos exames?”, você pode estar se perguntando. Afinal, há diversos tipos existentes. Por isso, vamos por partes.
Aqueles de sangue ou imagem, por exemplo, poderão ser solicitados a partir da primeira ida ao ginecologista. Sendo repetidos quando preciso ou recomendado pelo profissional da saúde.
Já com os exames ginecológicos é diferente. Isso porque, como eles envolvem coletas de secreções na área interna do órgão sexual, não são indicados para quem ainda não teve relações íntimas. Inclusive, há uma nota oficial da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia pontuando isso e destacando que a faixa etária indicada para ele é a partir dos 25 anos.
Quais são os exames necessários?
A lista é grande, mas há alguns que se destacam. Entre eles, estão a mamografia, o papanicolau, a transvaginal, a dosagem hormonal, a sorologia para ISTs e o tradicional hemograma para uma avaliação geral do funcionamento do organismo.
E então, ficou claro o porquê da saúde da mulher ser importante e como ela merece atenção redobrada da sua parte? Comece a construir o hábito de marcar consultas médicas e fazer exames no seu calendário. Assim, além do atendimento clínico e do check-up básico indicado para toda a população, você também faz os procedimentos necessários para avaliar os aspectos importantes no corpo feminino, como a parte hormonal e reprodutiva.
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