Diagnóstico por imagem: como escolher os melhores equipamentos?

Os profissionais da saúde que têm uma clínica de diagnóstico por imagem precisam selecionar bem os equipamentos com que vão trabalhar para oferecer o melhor resultado para seus pacientes.

Logo, necessitam fazer um investimento considerável para obter tecnologia de ponta tanto nos maquinários quanto nos softwares, em busca de uma assistência avançada que beneficie a população. Afinal, eles auxiliam no tratamento médico com ou sem intervenção de cirurgia e procedimentos invasivos. Por isso, veja o que considerar na escolha dos aparelhos.

Quais são os equipamentos mais usados no diagnóstico por imagem?

Para realizar os diagnósticos de imagem os dispositivos devem ser Raio X analógico e digital, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom etc. Cada um é indicado para determinados procedimentos, verificando o que está acontecendo no corpo dos pacientes. Confira!

Radiografia analógica

O diagnóstico por imagem mais antigo é o raio X analógico, criado em 1895 em forma de radiação eletromagnética, que trabalha com o comprimento de ondas e frequência penetrando através da pele no órgão em questão.

Geralmente, é utilizado para detectar problemas ortopédicos e digestivos, câncer de mama, ortodônticos, entre outros. Sua radiação é suportada por pacientes e tem baixo custo. No entanto, se muito utilizado na pessoa pode provocar câncer, cataratas, problemas na gestação dos bebês em mulheres grávidas e outros.

Radiografia digital

Oriunda da anterior, a radiografia digital substitui o filme do raio X, pois o equipamento faz a leitura por meio da computação com imagem de alta resolução. Para isso, ela tem uma estação de trabalho informatizada para processar as informações técnicas e obter diagnósticos precoces.

Dessa forma, reduz os exames convencionais, a exposição à radiação dos pacientes e tem o resultado disponibilizado em CDs para melhor arquivamento das imagens. Inclusive, com a evolução da tecnologia agora a radiografia digital pode ser móvel, assim como portátil, facilitando o atendimento.

Ultrassom

O ultrassom é um equipamento que pode ser utilizado em diferentes aplicações clínicas. É um método de diagnóstico de imagem que não traz prejuízos à saúde do paciente, com um custo-benefício bem interessante se comparado com outros métodos.

As ondas sonoras transmitidas pelo transdutor se propaga por meio de um gel condutor, que ao chegar nas estruturas de interesse, gera-se dados processados pelo equipamento, formando assim as imagens. No ultrassom há diferentes modos de imagem para avaliações específicas. O doppler, por exemplo, realiza as avaliações de vascularização em diferentes tecidos, podendo ser analisados de maneira qualitativa e/ou quantitativa.

A principal aplicação do ultrassom é para acompanhamento gestacional, assim pode-se saber quantas semanas está o bebê, se há más formações e a data provável do parto. Mas hoje em dia, o ultrassom é padrão ouro para muitas avaliações cardiológicas, saúde do homem e da mulher, entre muitos outros exames. O equipamento de ultrassom pode ser fixo, portátil ou ultraportáteis.

Tomografia computadorizada

Mais avançada que o ultrassom, a tomografia computadorizada é um Raio X com imagem 3D para identificar as doenças dos pacientes. Assim, ele se deita em uma mesa que fica no meio de um círculo que gira em torno dele, promovendo um feixe estreito de raios X para criar imagens instantâneas.

Essas imagens dão mais detalhes dos órgãos internos, ossos, tecidos e vasos, impedindo que se faça cirurgia exploratória. No entanto, tem seus riscos para os usuários de câncer, prejuízos ao feto e reação ao contraste ou corante utilizado para quem tem alergia aos produtos. Em criança sua dose precisa ser diminuída quando não há tomógrafo pediátrico.

Ressonância Magnética

Também sem prejudicar os pacientes com radiação, a ressonância magnética utiliza campo magnético e ondas de rádio para produzir imagens com uma qualidade alta. Permite enxergar articulações e ligamentos.