Diagnósticos em nefrologia: 7 vantagens do uso de aparelhos de ultrassom

Diagnósticos em nefrologia: 7 vantagens do uso de aparelhos de ultrassom

24 julho 2023

Os diagnósticos em nefrologia são realizados com base em exames. Os aparelhos de ultrassom auxiliam nesse processo e vêm se tornando um aliado importante no atendimento à beira do leito dos pacientes.

Isso porque a ultrassonografia point-of-care traz mais precisão ao diagnóstico realizado no exame físico e ainda direciona os procedimentos realizados. Ao mesmo tempo, esses equipamentos melhoram a entrega da terapia de reposição e o monitoramento vascular necessário.

Ainda existem outros benefícios do uso do ultrassom no diagnóstico em nefrologia. Neste post, apresentaremos 7 vantagens. Saiba mais!

Os aparelhos de ultrassom nos diagnósticos em nefrologia

Os aparelhos de ultrassom nos diagnósticos em nefrologia passaram a ser amplamente utilizados. Muito desse movimento é derivado da diminuição do tamanho e do custo dos equipamentos.

Essa é uma forma de ampliar o exame físico e trazer precisão ao diagnóstico realizado. Afinal, as doenças renais são importantes e precisam ser investigadas.

Durante procedimentos invasivos, como, por exemplo, as biopsias dos rins, o direcionamento feito pelo ultrassom torna o procedimento mais seguro. Ao utilizá-los, vários benefícios são obtidos, como veremos em seguida.

As 7 vantagens do ultrassom em nefrologia

As vantagens do ultrassom em nefrologia são variadas. Como já indicamos, o diagnóstico se torna mais preciso e os procedimentos podem ser executados com mais praticidade e segurança para médico e paciente. Veja outros 7 benefícios.

1. Informações de tamanho

O ultrassom é capaz de fornecer informações sobre tamanho, formato e ecogenicidade, que pode contribuir com diagnósticos importantes como a hidronefose, trombose da veia renal, ou até mesmo uma rejeição pós-transplante, geralmente evidenciados pelo aumento do órgão.

Já no caso de uma diminuição do tamanho do órgão aliada à diferenciação córtico-medular e hiperecogenicidade renal, a tendência é ser uma doença renal crônica. Assim, quanto mais precisas forem as imagens do exame de ultrassonografia, mais fácil é obter o diagnóstico em nefrologia.

2. Identificação de comorbidades

A utilização do equipamento de ultrassom permite identificar possíveis comorbidades relacionadas ao problema renal. Por exemplo, os pacientes com doença crônica nos rins apresentam maior probabilidade de apresentar complicações cardiovasculares, como cardiopatia e Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE).

Esse paciente também tem propensão a problemas pulmonares. Por exemplo, a congestão pulmonar. O protocolo de ultrassom pulmonar à beira do leito (BLUE) ajuda a identificar linhas A e B, sendo que o último reflete o acúmulo de líquido no órgão, quando existente.

3. Mapeamento de vasos sanguíneos de pacientes em hemodiálise

O uso do ultrassom em diagnósticos de nefrologia é crucial para o mapeamento dos vasos sanguíneos e a identificação dos locais das fístulas. Isso é importante, pois há diferentes anatomias entre os pacientes e a própria qualidade das veias.

Além disso, a realização do exame no pós-operatório permite verificar se o volume de fluido na fístula está adequado. Ou seja, se está entre 400 e 600 mililitros por minuto ou mais. Ainda fica mais fácil determinar seu diâmetro e sua profundidade, para saber se está apropriada à diálise.

4. Guia em procedimentos renais

O equipamento tem outra vantagem, mais relacionada ao auxílio ao paciente: o uso do software de visualização de agulha durante a biópsia. Essa é uma forma de aumentar a precisão e reduzir as complicações. Assim, o ultrassom agrega muito valor à terapia renal substitutiva.

É uma ferramenta útil para a inserção do cateter venoso central. Geralmente, utiliza-se uma técnica de avaliação da posição da veia jugular interna. No entanto, esse procedimento pode gerar riscos de punção arterial.

Por meio do ultrassom, o tamanho da veia jugular interna pode ser analisado, assim como da artéria carótida comum. Dessa forma, a inserção do cateter é guiada e o procedimento se torna mais seguro.

5. Balanceamento de volume de fluidos

O tratamento de hemodiálise exige um balanceamento do volume de fluidos eficiente. O objetivo é evitar tanto a hiper quanto a hipovolemia. Por isso, a remoção de fluidos costuma ser indicada na diálise, de acordo com o “peso seco” do paciente.

Porém, essa estimativa clínica geralmente faz uma má correlação com o real volume sanguíneo. O ultrassom permite obter uma informação mais confiável do volume intravascular, porque ele analisa o diâmetro da veia cava inferior. Assim, é possível fazer uma avaliação mais adequada da situação do paciente.

6. Apoio na diálise peritoneal

O apoio na diálise peritoneal é beneficiado pelo ultrassom. O equipamento determina qual é a porção mais espessa do músculo reto abdominal. Esse é o local para implantar o manguito interno.

O ultrassom ainda verifica a existência de alças intestinais sob o local. Com a definição do local de entrada adequado, a agulha é inserida e o ultrassom a guia. Em seguida, é feita a varredura, para confirmar que o fluxo está livre de fluido.

7. Avaliação e diagnóstico de infecções

Na inserção da Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD), o ultrassom contribui para a obtenção do diagnóstico precoce de infecção com envolvimento do túnel. Ele ainda localiza e mede qualquer fluido pericateter sonolucente, ao mesmo tempo em que analisa a resposta do paciente ao tratamento com antibióticos.

Com todos esses benefícios no diagnóstico em nefrologia, fica claro que os equipamentos de ultrassom são ferramentas úteis aos nefrologistas. Ele oferece a assistência necessária para realizar uma série de procedimentos e aplicações.

Além disso, favorecem a satisfação do paciente por meio de um cuidado mais humano e eficiente. Por isso, é necessário considerar ter esse equipamento à sua disposição, a fim de fornecer o tratamento mais adequado.

Dessa forma, os diagnósticos em nefrologia podem ser mais precisos e contribuir para a qualidade de vida dos pacientes. Para isso, é fundamental investir nos equipamentos certos, que simplifiquem o trabalho e melhorem o atendimento.

Quer saber mais sobre o uso do ultrassom em diagnósticos de doenças renais? Veja 9 razões pelas quais esse equipamento é indispensável para nefrologistas.

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