Conheça 8 doenças mais comuns no verão como evitá-las

Os meses de janeiro a março são os mais quentes do ano e, para muitas pessoas, são sinônimo de lazer, diversão e passeios. No entanto, as doenças mais comuns no verão podem atrapalhar essa época se não forem devidamente prevenidas.

A boa notícia é que redobrar alguns cuidados já ajuda bastante a manter o corpo saudável nessa estação e aproveitar a temporada de praia e piscinas sem problemas.

Pensando nisso, elaboramos este conteúdo com informações sobre quais são essas doenças, por que elas acontecem e como evitá-las. Confira!

Por que aumenta o número de doenças no verão?

Não necessariamente o número de doenças aumenta no verão. Na verdade, existem muitos males que são mais associados às épocas mais frias do ano. No entanto, os meses quentes reservam sim alguns riscos específicos diretamente relacionados ao clima.

Isso porque, no verão, as temperaturas são mais elevadas, chove mais e as pessoas passeiam bastante. Assim, aumenta a circulação em ambientes quentes e úmidos e, mesmo com o auxílio da tecnologia — ventiladores e ares-condicionados, por exemplo — esses locais são propícios à proliferação de vírus, bactérias e fungos.

Além disso, no verão perdemos mais líquidos e nos expomos mais ao sol, o que eleva os riscos de desidratação e insolação.

Quais são as doenças mais comuns da estação e como evitá-las?

Abaixo, confira 8 das doenças mais comuns no verão e os principais cuidados preventivos.

1. Intoxicação alimentar

Com o aumento da temperatura, é preciso ter ainda mais atenção à conservação de alimentos, que ficam mais suscetíveis à proliferação de bactérias, fungos e outros microrganismos. Quando as pessoas ingerem esses alimentos, ou até mesmo água contaminada, o organismo reage com sintomas como náuseas, vômitos, diarreias e febre.

Embora o quadro costume melhorar espontaneamente dentro de poucos dias, a intoxicação mais grave pode levar à desidratação e à queda de pressão arterial. Para evitar essas ocorrências, as dicas são:

• Lavar bem as mãos antes das refeições;
• Conferir a procedência e a aparência de alimentos, assim como a higiene do local onde eles são preparados;
• Evitar comidas pré-cozidas e fritas.

2. Desidratação

A desidratação ocorre quando o corpo perde muito líquido e sais minerais e não tem a reposição adequada. O quadro leva a mal-estar, fraqueza e ressecamento das mucosas. Casos de desidratação profunda podem ser bastante graves.

Em geral, perdemos líquido por meio da urina, do suor e da saliva. A ocorrência de vômitos e diarreias também favorece essa perda. No verão, a alta temperatura ocasiona um aumento da transpiração, tornando o corpo mais suscetível à desidratação.

Para evitar a desidratação, é importante:

• Aumentar a ingestão de líquidos;
• Usar roupas leves e frescas para diminuir o calor;
• Permanecer em ambientes bem arejados.

3. Insolação

O verão também potencializa o risco de insolação, que ocorre devido à exposição excessiva ao sol e ao calor intenso. Ela acontece quando a temperatura corporal ultrapassa 40ºC e o corpo não consegue se resfriar sozinho por meio de mecanismos como o da transpiração.

Alguns dos sintomas são dor de cabeça, tontura, náuseas e vômitos, palidez, desmaios e queimaduras na pele. Essa é uma condição bastante séria, podendo causar danos graves a órgãos vitais e, por isso, deve ser imediatamente tratada.

Além disso, é fundamental preveni-la com os seguintes cuidados:

• Proteja a pele com filtro solar;
• Permaneça em ambientes arejados e com sombra;
• Evite a exposição prolongada ao sol;
• Use bonés, chapéus e roupas leves.

4. Micose na pele

O calor é muito convidativo para a proliferação de fungos, que gostam de regiões quentes e úmidas para a sua reprodução, como dobras da pele. Assim, o verão agrava o risco de micoses, responsáveis por coceiras, vermelhidão e desconforto.