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Atelectasia pulmonar: veja como diagnosticar e as principais causas

Atelectasia pulmonar: veja como diagnosticar e as principais causas
Atelectasia pulmonar: veja como diagnosticar e as principais causas

A atelectasia pulmonar é o termo médico para denominar o colapso total ou parcial do pulmão ou do lóbulo pulmonar. Com diversas causas associadas, o problema pode ser de alta gravidade. A boa notícia é que o diagnóstico preciso por meio de exames de radiografia permite o tratamento rápido.

E, com o avanço da tecnologia em Medicina, é possível fazer exames com alto grau de precisão por meio de equipamentos médicos leves e portáteis. Isso é especialmente útil no caso da atelectasia, já que o problema é comum entre pacientes com mobilidade limitada, como em casos de cirurgia recente.

Veja mais sobre essa condição médica, suas causas e formas de diagnóstico no texto abaixo!

O que é atelectasia pulmonar?

No interior dos alvéolos, estruturas que compõem o pulmão, o corpo recebe oxigênio e descarta o gás carbônico, subproduto das atividades celulares. Essas estruturas delicadas podem sofrer colapso e se fechar, o que impede o recebimento de ar.

Esse é o quadro médico chamado de atelectasia pulmonar, que também pode ser definido como a hipoventilação dos pulmões ou colapso pulmonar. A condição pode afetar todo o órgão ou apenas um lobo ou segmento.

Como o quadro se manifesta?

Quando ocorre a atelectasia pulmonar, o sinal mais evidente é a dificuldade para respirar. Dependendo da gravidade do colapso, o paciente pode ter uma falta de ar expressiva.

Em geral, os sintomas são:

  • Respiração rápida ou superficial;
  • Dor no peito;
  • Ritmo cardíaco acelerado (taquicardia);
  • Coloração azulada nos lábios e na ponta dos dedos (cianose);
  • Baixa oxigenação do sangue (hipoxemia, observável no oxímetro).

Em alguns casos, é possível que o colapso ocorra sem que o paciente repare em qualquer desconforto. Nessas situações, a baixa oxigenação pode se estender por dias ou semanas, levando ao desenvolvimento de complicações, como edemas pulmonares e cerebrais.

Em casos nos quais o quadro gera uma falta de ar aguda, o paciente pode ter uma insuficiência respiratória grave e potencialmente fatal. Por esse motivo, a atelectasia pulmonar é grave e a presença de sintomas deve motivar a busca por ajuda médica rápida.

É importante destacar, porém, que alguns quadros de colapso pulmonar podem gerar comprometimento pouco significativo e até mesmo serem curados de forma espontânea. De todo modo, a avaliação médica é necessária.

Quais são as causas da atelectasia pulmonar?

As duas principais causas da atelectasia são a obstrução das vias aéreas (atelectasia obstrutiva) e a compressão externa das estruturas pulmonares (atelectasia não obstrutiva). Uma série de fatores é capaz de desencadear esses quadros. Veja!

Atelectasia obstrutiva

Em geral, a obstrução é causada pela inalação de um corpo estranho. O crescimento de tumores nas vias aéreas também pode obstruir o fluxo de ar, levando ao colapso pulmonar.

Além disso, o acúmulo de muco é outro fator que induz ao desenvolvimento do quadro. Isso pode ocorrer em portadores de Fibrose Cística, em pacientes com dificuldade de expectorar e tossir ou, ainda, em pessoas acamadas no pós-operatório.

Atelectasia não obstrutiva

A atelectasia não obstrutiva pode ser subdividida de acordo com sua causa de origem:

  • Atelectasia compressiva: normalmente associada a derrames pleurais, pelo espessamento da pleura ou pelo crescimento de tumores que comprimem os alvéolos;
  • Alterações no líquido surfactante: o líquido surfactante tem uma importante função na redução da tensão superficial dentro dos alvéolos. Quando há alterações ou falta dele, como no caso de bebês prematuros, pode haver colapso pulmonar;
  • Efeito colateral de anestesias: no intra e no pós-operatório, a anestesia pode levar a um quadro temporário de colapso pulmonar, que deve ser monitorado pelos profissionais anestesistas até a retomada da normalidade nas funções ventilatórias.

Como é o diagnóstico da atelectasia no pulmão?

O diagnóstico da atelectasia pulmonar começa com o exame físico e a investigação dos sintomas associados ao quadro. Em geral, a confirmação se dá mediante a realização de exames de raios X de tórax, por meio dos quais é possível identificar corpos estranhos e verificar áreas com baixa oxigenação, que se destacam nas imagens.

Também é possível identificar a atelectasia pulmonar por tomografia, sendo que esse exame normalmente é solicitado para complementar dados sobre o quadro, após a radiografia digital.

Outro procedimento realizado em caso de colapso pulmonar é a broncoscopia (ou endoscopia respiratória), que é inserida nas vias respiratórias para um exame mais detalhado do local de obstrução. No entanto, a radiografia ainda é o procedimento mais indicado.

Para melhorar o diagnóstico e o tratamento da atelectasia, portanto, é fundamental investir em bons aparelhos de raios X, como as soluções da Fujifilm Healthcare, referência mundial em tecnologias para o diagnóstico de imagem.

Com uma linha diversificada de produtos, existem opções que atendem a uma ampla variedade de aplicações, sempre com a alta resolução associada à tecnologia Fujifilm.

Ainda, uma das grandes inovações da linha é o sistema móvel de raio X, implantado em equipamentos como o FDR XAIR, um dispositivo leve e portátil, com apenas 3,5 kg. Assim, é ideal para clínicas pequenas e para o atendimento domiciliar.

Levando em conta que uma das causas comuns da atelectasia é a existência de complicações pós-operatórias, trata-se de uma solução ideal para atender pacientes com mobilidade limitada ou interrompida devido ao procedimento cirúrgico.

Como é o tratamento da atelectasia?

O tratamento desse problema depende da causa e do comprometimento dos pulmões. Em alguns casos, é feita a broncoscopia para retirada de objetos estranhos e de secreções retidas. Em outras modalidades, pode ser recomendada a pressão expiratória e a espirometria.

Em situações graves, pode ser necessário recorrer à intubação e ao uso de ventilação mecânica. Quando a causa se relaciona a procedimentos cirúrgicos, a realização de Fisioterapia pode contribuir bastante com o tratamento.

O problema também pode ser evitado, sobretudo no que se refere à complicação pós-operatória, por meio do encorajamento a bons hábitos — como parar de fumar algumas semanas antes da cirurgia — e pelo incentivo à tosse regular e à respiração profunda e voluntária após o procedimento, chamada de espirometria de incentivo.

Diante desta leitura, você conheceu as principais causas e implicações da atelectasia pulmonar, um quadro com potencial de alta gravidade. Além disso, compreendeu que os exames de raios X são os mais indicados para o diagnóstico preciso e rápido da patologia. Quer oferecer o melhor atendimento aos seus pacientes? Conte com a tecnologia Fujifilm.

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