diagnóstico cancer de prostata

Como funciona o diagnóstico do câncer de próstata?

13 dezembro 2022

Um dos principais objetivos das campanhas de Novembro Azul é conscientizar a população sobre os exames para diagnóstico do câncer de próstata. Esse, que é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma) pode ser identificado precocemente com a adequada investigação.

O exame de toque retal não é o único meio de detecção de anomalias na próstata. Ao contrário, atualmente sabemos que os exames de imagem proporcionam um diagnóstico mais preciso, além de serem cada vez menos invasivos.

Assim, o ultrassom é considerado o padrão ouro para o rastreamento dessa doença, sendo que os equipamentos da Fujifilm se destacam no mercado pela tecnologia de excelência. Leia este texto para entender melhor!

A importância do Novembro Azul

Por motivos culturais, a aderência dos homens à investigação do câncer de próstata passa longe da ideal. Com isso, a doença muitas vezes é detectada já em estágio mais avançado, o que aumenta os riscos para o paciente e implica em tratamentos mais agressivos e piora do prognóstico.

As campanhas de Novembro Azul visam justamente conscientizar os homens a realizarem os exames preventivos, o que contribui com a redução do estágio de apresentação do câncer. Desse modo, os tratamentos são menos invasivos e mais eficientes.

As formas de diagnosticar o câncer de próstata

O diagnóstico do câncer de próstata costuma ocorrer a partir da observação de sintomas da doença, tais como:

  • Dificuldade de urinar;
  • Jatos de urina mais curtos;
  • Aumento da frequência da urina;
  • Presença de sangue na urina.

Além de ser recomendada nos casos em que existe a suspeita do câncer devido aos sintomas citados, a investigação pode ser indicada de forma rotineira para os pacientes com maior risco de desenvolver a doença, como homens a partir de 50 anos e pessoas com histórico de câncer de próstata na família.

Toque prostático + dosagem de PSA

A presença dos sintomas leva à investigação clínica, tradicionalmente, o exame de toque retal (toque prostático). Apesar de ser efetivo, esse procedimento tem suas limitações, já que somente as porções lateral e posterior da próstata são analisadas. Com isso, existe a possibilidade de que um tumor existente fique fora do alcance.

Por isso, o toque retal costuma ser acompanhado da dosagem do PSA — Antígeno Prostático Específico. Trata-se de uma análise laboratorial que mede a quantidade da proteína produzida pela próstata por meio da coleta de amostra de sangue.

Caso o exame de toque indique a presença de anomalias e a dosagem de PSA esteja alterada, o diagnóstico final é feito por meio de uma biópsia da próstata. Essa investigação é necessária para confirmação, visto que outros fatores além do câncer podem afetar os níveis de PSA, como variabilidade anatômica e infecções no trato urinário.

Ultrassonografia

Atualmente, o diagnóstico do câncer de próstata também pode ser feito por meio de ultrassonografias. Isso se dá de duas formas: por via abdominal ou transretal. O exame de imagem fornece detalhes da próstata, sendo possível avaliar qualquer anomalia que exija atenção.

Além disso, o ultrassom atua no direcionamento de biópsias, favorecendo a precisão na retirada de amostra do tecido. Com isso, a tecnologia ajuda a tornar o exame menos invasivo para o paciente.

A ferramenta de apoio à decisão diante do rastreamento do câncer de próstata

Um estudo intitulado “Apoio à decisão no rastreamento do câncer de próstata“, conduzido em 2019 por pesquisadores da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede (com integrantes de diversas instituições médicas), chegou à conclusão de que os exames de detecção precoce do câncer de próstata (toque + dosagem de PSA) podem ser mais prejudiciais do que benéficos.

A ferramenta que resultou desse estudo, disponibilizada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), mostra que, para homens assintomáticos, os exames de rotina estão relacionados a resultados incertos. Tanto a dosagem de PSA como o toque prostático podem ser alterados por diversos motivos, o que leva à realização de biópsias desnecessárias.

Segundo o estudo, a cada 1.000 homens que realizam biópsia, apenas 100 confirmam o câncer de próstata e, desses, 50% têm cânceres de crescimento lento e que não ameaçam a vida. Em contrapartida, a biópsia pode causar dor, sangramento, infecções e ansiedade.

Por isso, a biópsia deve ser feita em casos muito específicos. Por outro lado, a ultrassonografia traz maior precisão na investigação e não gera tantos efeitos colaterais, sendo atualmente uma excelente forma de detecção precoce de tumores e/ou acompanhamento preventivo.

A tecnologia Fujifilm para diagnóstico do câncer de próstata

Como vimos, a ultrassonografia é uma importante ferramenta para detectar anomalias na próstata com menos desconforto para o paciente e mais precisão nos resultados. E, tendo em vista esses objetivos, a Fujifilm se destaca no mercado de tecnologia em equipamentos médicos de imagem.

Veja, abaixo, alguns dos diferenciais das linhas Arietta e Sonosite para o diagnóstico de câncer de próstata!

A linha Arietta

Os equipamentos da linha Arietta são projetados por especialistas para otimizar a produtividade dos exames de imagem. Além de um fluxo de trabalho inteligente para operações mais eficientes — incluindo design ergonômico, painel com altura ajustável e braço do monitor com articulação de 360º. O aparelho conta com:

  • Imagem de alto desempenho, resolução e estabilidade, o que favorece a visibilidade da estrutura do tecido;
  • Redução de ruído acústico;
  • Versatilidade de transdutores para suportar diversas aplicações clínicas;
  • Ferramenta de elastografia do tecido em tempo real;
  • Seleção automática de quadros;
  • Ajuste automático de ângulo de deflexão de feixes para auxiliar em perfurações mais precisas (Needle Emphasis), entre outros diferenciais.

A linha Sonosite

Já os equipamentos da linha Sonosite — como o M-Turbo, o SII e o Edge II — têm como seu maior diferencial a portabilidade. Eles são projetados para oferecer a melhor qualidade de imagem, enquanto garantem tempo rápido de inicialização, dimensões compactas e resistência diferenciada.

Assim, são soluções indicadas para o diagnóstico por imagem, ocupando o menor espaço possível e pesando menos de 5kg, o que é excelente para departamentos de anestesia, unidades de terapia intensiva ou para pequenas clínicas.

Como vimos, o diagnóstico do câncer de próstata é feito definitivamente por meio de uma biópsia, que pode ser solicitada caso sejam notadas anomalias na próstata em ultrassonografias ou por meio do toque retal + dosagem de PSA. Lembre-se sempre de seguir as orientações médicas.

Aproveite e veja também por que o sistema de mamografia digital da Fujifilm revolucionou o diagnóstico do câncer de mama!

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